segunda-feira, 25 de maio de 2009

# 108 - 22/05/2009

Drop Loaded:

Stellar – connect
Stellar – The Top (the Cure cover)

Agrotóxico – Inimigo real
Olho Seco – Botas, fuzis e capacetes
Ratos de Porão – Tattoo Maniax
Mukeka di rato – O peso do seu sangue
Negative Control – Experimentação animal
Psychic Possessor – Cubatão
DFC – patamo
Gee-O-Die – tocar
Logorréia – IRDS

Bate-papo e “canja” AO VIVO com o projeto Triple Trouble

Bloco produzido por Dillner Gustavo Silva:

Blackfoot – Feelin´ good
Ramatan – Whiskey place
Geordie – Don´t do that

Vendo 147 – Hell
Pata de Elefante – isso é o que eu tenho pra dizer
Macaco Bong – vamos dar mais uma

Repúdio – Sergipano do olho amarelo

[Maua] – relief
Kratera – semideusa
Messias – God, if you can hear me
Música das cinzas – piano interlúdio
Satanique Samba Trio – Canção para atrair má sorte (Ato I)

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Sobre Messias: Após 8 anos de quase absoluto silêncio, Messias (líder do grupo "brincando de deus") anuncia a finalização do seu primeiro trabalho solo. O álbum — se é que ainda podemos chamá-lo assim — vai sair em MP3, CD e vinil. A emblemática faixa "Resilience" está disponível para download em www.messias.art.br desde o dia 08.12.08, enquanto o disco é aguardado para as próximas semanas. A música "The machines are my family" (lançada em 08.08.08) também está disponível. Produtor e autor de todas as músicas, Messias reuniu músicos locais, colaboradores, parceiros da brincando de deus, além de contar também com a produção de André T. Seu trabalho solo não se contrapõe ao que ele realizou com a brincando de deus, mas introduz novos elementos. As composições (em português e inglês) são formadas a partir de paisagens sonoras e textos pessoais, inaugurando um processo absolutamente particular de método de trabalho: o disco foi gravado no Estúdio T (em Salvador), mas é recheado de sessões realizadas em casa, no carro, em bares da cidade ou via celular. Diverso sem ser eclético (rock, dub, electro-jazz, sampling), Messias compreende bem o alcance da música contemporânea, situando-se entre as aquisições afetivas de um artista independente de meia-idade e a imersão disruptiva na efemeridade da música pop. Sua tentativa pessoal é conferir sofisticação a um coração lo-fi. Assim, guitarras, programação, efeitos e cordas delineiam seu trabalho atual. O álbum triplo (para os formatos CD e vinil) recebe o título de "escrever-me, envelhecer-me, esquecer-me", com 32 músicas no total. As composições atestam sua capacidade de resiliência, como sugere a faixa para download. Visite www.messias.art.br e conheça a música que abre o novo trabalho de Messias.

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Kratera (corruptela do latim “kraterius toneladum”)

www.kratera.com.br

Quarteto formado em meados de 2004 numa tarde pré-tempestade na ilha de Florianópolis.
Formação clássica Krateriana:

Roberta Kiefer – vocal
Galináceo – guitarras
Beto Fonseca – bateria
Mogs – baixo

Amigos de longa data, Mogs e Galináceo montam o Kratera por puro repúdio ao bom mocismo no poprock nacional. Pedem a benção para Sabbath e cia e vão à luta. As músicas começam a transbordar e a dupla convoca Chris Lata Véia para descer a mão na bateria. Gravam o primeiro cd e caem na estrada. Passam por clubes bacanas, buracos, sarjetas e festivais pelo Brasil. Depois de um tempo a curitibana Roberta Kiefer substitui Thanira Rates no vocal. Roberta foi revelada via internet e traz na bagagem meia década dedicada ao underground paulista. A festa começa agora.

Depois do poderoso cd 'Boca de Lobo' gravado em 2007, o Kratera não perde tempo e já está no estúdio gravando seu 3º cd intitulado 'Vista pro Caos', com Beto Fonseca substituindo Chris Lata Véia na bateras, que teve que se ausentar por problemas de saúde.

Numa época embalada por funks , emos e afins, o Kratera chuta a porta e serve de bandeja um rockão invocado, de cara feia. Me vem à cabeça jaquetas de couro, motos e tattoos. Ponto pra eles!

G.A.M

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Após sete anos de atividade, a [maua] inicia uma nova fase. A banda, cuja formação mantem Cabral (guitarra), Thomas (bateria) e Érico (vocal), agora traz também Mahavir (guitarra) e Jessika (baixo), numa nova etapa de sua existência, pautada pela qualidade e inovação de sempre, mas mais agressiva que nunca. Atualmente selecionando e adaptando músicas do repertório já existente, são as novas composições que vão mostrar que a [maua] continua tentando inovar no mundo do metal, mostrando isso com peso e brutalidade acentuando mais ainda a agressividade que já era característica da banda. Em breve, essas músicas serão disponibilizadas para que se possa conhecer o novo som da [maua], mas os shows que vem por aí prometem não deixar pedra sobre pedra.

www.mauaband.blogspot.com

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Referente ao curta-metragem A ETERNA MALDIÇÃO DO CACIQUE SERIGY, de cuja trilha sonora foram retiradas as duas últimas musicas executadas no programa.

Do blog http://crticasdeumcinemanu.blogspot.com/


Criticar o curta-metragem “A Eterna Maldição do Cacique Serigy” (2009, de Alessandro Santana, Bruno Monteiro & Mauro Luciano) será uma trabalho fácil ou difícil? Conheço e gosto pessoalmente dos três realizadores envolvidos e, se por um lado, foi-me difícil confessar de imediato que desgostei da obra, por outro, já fora advertido por um deles que eu não gostaria mesmo. Não somente conheço pessoalmente os tais realizadores, como também conheço algumas de suas idiossincrasias e discordo de algumas delas. Ou seja, o filme não me surpreendeu em nenhum momento. Sabia o que ia encontrar... e encontrei!

Antes, uma pequena sinopse: numa terra ainda inexplorada pelos comerciantes brancos europeus (supostamente, no século XVI), vemos personagens representando indígenas. Estes respeitam a natureza, ingerem fumos oriundos de plantas nativas e interagem ponderadamente entre si. Até que, um dia, surge um estrangeiro, montado num cavalo. Este prova do doce pecado da gula na terra que agora considera “um novo Éden” e estupra (ou inaugura a prostituição especular?) uma nativa ao som do hino sergipano, que logo se converte numa marchinha de carnaval. Ao saber do acontecido, o iracundo personagem-título consulta o pajé de sua tribo, a fim de saber como agir, como vingar a desonra de seu povo. Depois de uma luta vã com o invasor estrangeiro, o cacique revoltado lança uma terrível maldição sobre a terra em que vivera até então, dizendo que, a partir de então, nada mais prestará naquele lugar, que se tornará opaco, infértil, provinciano. Na trilha sonora, “O Cordão dos Puxa-Saco”. Na tela, uma indagação conclusiva: “é o fim!”

Aspectos a serem investigados a partir desta sinopse: conhecendo os realizadores como eu conheço, lamento reconhecer mais uma vez nesta obra um aspecto que pode ser prenhe de sentido, mas com o qual eu não concordo: esta tendência insistente em difamar a precariedade e a auto-desvalorização (cultural e socioeconômica) de Sergipe, num ímpeto que parece crítico, mas que, ao ser repetido ‘ad extremis’, torna-se vicioso e inocuamente rabujento. Não sei se minha sujeição pós-pós-moderna faz com que eu submeta-me ao pauperismo típico da “terra atrasada” em que vivo, mas não creio que as intenções dos autores ao despejarem suas reclamações em forma estética pós-cinemanovista funcionem a contento. Motivo 1 (detectado na pré-estréia de ontem): o público-alvo do filme está muito mais interessado em reconhecer seus amigos e conhecidos na tela do que entender que ali se tratam de personagens (quiçá alegóricos em relação à História de nosso Estado). Motivo 2: as citações a filmes clássicos de Joaquim Pedro de Andrade e Glauber Rocha não surtem efeito em audientes cujos arcabouços referenciais repousem num “presente contínuo” infelizmente consentido. Motivo 3: se pensarmos direito, nada do que foi visto na mal-projetada tela da Sociedade Semear é novo: misturar Mozart, Carmen Miranda, colorido tropicalista e História sumária é talvez uma fórmula em desgaste, que instaura efeitos cômicos involuntariamente disfuncionais, conforme detectados nas reclamações de pessoas na platéia acerca da má sincronização sonora, de uma montagem academicista e pretensiosa e de outros “defeitos” técnicos-formais que, conhecendo as aventuras ‘udigrudi’ dos realizadores, podem e devem muito bem serem intencionais.

Supondo que eu encontre novamente com Alessandro Santana e este me pergunte agora o que eu achei do curta-metragem, direi o seguinte: valorizo a sua produção, no sentido wellesiano de que “toda obra é boa, na medida em que exprime o caráter do homem que a concebeu”, mas arriscar-me-ia a sugerir, no âmago de minhas mais sinceras boas intenções, que ele seria muito mais fecundo se levasse à frente o que pretendeu no título de uma obra prévia e realmente desconfortasse a platéia. Afinal de contas, nos dias acríticos de hoje, não há mais espaço para crítica sem perturbação verdadeira – e, com certeza, usar óculos escuros na escuridão de noites chuvosas não é um recurso sinceramente aliado á constatação!

Wesley PC> (prototipicamente)

2 comentários:

  1. chega de ficar falando que em sergipe nao tem nada ne. ate porque tem muita coisa e da boa aqui.

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  2. porra, anônimo. eu faço o que faço e falo o que falo. mas e aí?
    anônimo é coisa boa aqui, né?
    O que você tem feito (além de um comentário em um blog)?
    Um abraço autoral pra você, anônimo.

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