segunda-feira, 21 de novembro de 2011

# 206 - 19/11/2011


O diabo é o pai do rock”, já dizia Raul Seixas. Do samba e do jazz também, pelo menos de acordo com o Satanique Samba Trio, combo endiabrado de Brasília. Além deles, o capeta deu as cartas na abertura do programa de rock de sábado, com um Bloco do ouvinte calcado no Black metal: Dackson “deathrow”, criatura das trevas que vaga pelas noites de Aracaju promovendo o caos e a discórdia, nos forneceu uma pequena amostra deste verdadeiro rito profano travestido de musica com Sarcófago, clássica grupo brasileiro pioneiro do estilo, e mais duas bandas da Finlândia: Barathrum e Thy Serpent. Isto me fez lembrar uma observação pertinente feita por Pedro De Luna quando de sua visita aos estúdios da Aperipê FM para ser entrevistado por este que vos tecla: o programa de rock não é nem um pouco “radiofônico”. Não mesmo ...

Depois do Drop Loaded, o rock esporrento de Goiânia foi interrompido por uma boa causa: Isabela Raposo, nossa anja da guarda, fez questão de entrar no ar Ao vivo, driblando uma série de limitações técnicas, direto de São Carlos, São Paulo, para entrevistar Julico e Perninha do The Baggios, que por lá se apresentavam. Foi ótimo. Semana que vem eu toco de novo os goianos, na íntegra. Na sequencia, gravações de bandas mod* lançadas pela legendária gravadora Decca. A Decca é mais conhecida por contratar artistas de jazz e musica clássica, como Luciano Pavarotti, Joan Sutherland, Renata Tebaldi, Renée Fleming, Cecilia Bartoli, Juan Diego Flórez, Andrea Bocelli e Sir Georg Solti, mas ficou célebre mesmo por ter recusado, no início de carreira, ninguém menos que os Beatles! Redimiu-se pouco tempo depois ao assinar com os Rolling Stones, que lançaram por lá todos os seus discos entre 1963 e 1970, com clássicos do porte de “(I can´t get no) satisfaction”.

Temos um novo quadro: “Vale a pena ouvir de novo”, onde tocamos mais uma vez alguns dos lançamentos recentes que valem a pena serem ouvidos de novo. Nesta edição, Karina Buhr e Lou Reed + Metallica. No bloco new wave que veio a seguir, Talking Heads, que dispensa maiores apresentações, e Bow Wow Wow, banda formada em 1980 pelo adorável picareta (já falecido) Malcon McLaren com ex-integrantes do Adam and the Ants. A musica que tocamos, "C30 C60 C90 go", foi seu primeiro single, que a gravadora EMI se recusou a promover alegando que ele promovia as gravações caseiras. Depois do Devo, que também dispensa apresentações, o Trio, grupo alemão mais conhecido por seu hit “da da da”.

Fechando a noite, Penny Mocks, banda sergipana que faz um som bastante original, com generosas doses de prog metal mas sem se apegar aos cânones do gênero, e musica instrumental com os baianos do Retrofoguetes e seu premiado arranjo para “maldito mambo!”, do segundo disco, “cha cha cha”; os gaúchos da Pata de Elefante com uma faixa de seu segundo disco, “Um Olho no Fósforo, Outro na Fagulha”; e os conterrâneos do Ferraro Trio, com a brilhante cover de “Bad”, de Michael Jackson, a novata Casa Forte, que vai tocar na próxima sexta, no Capitão Cook, com a Penny Mocks, e a saudosa Perdeu a Língua, que deveria voltar!

Foi isso. Sábado que vem tem mais.

Tchau.

A.

# # #

* Os jovens do reino unido se preocupavam em associar suas preferências musicais ao modo de se vestir, dividindo-os em tribos urbanas rivais que se odiavam. O mais forte expoente entre todos esses grupos foi apelidado pela imprensa local como Moderns, ou simplesmente Mods. Para se compreender universalmente o surgimento do movimento Mod, é preciso entender várias das transformações ocorridas no início do século XX.

Artigo por Hígor Coutinho. Hígor é produtor do programa Espírito da Música Rádio Universitária - Goiânia (GO) e consome mais música que a maioria dos humanos normais.

Leia mais: http://obviousmag.org/archives/2009/04/were_the_mod_o_movimento_mod.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+OBVIOUS+%28obvious+magazine%29#ixzz1TuVviOz4

O século 20, apelidado pelo pensador alexandrino Eric Hobsbawm como a Era dos Extremos, entre guerras colossais e avanços científicos benéficos e ao mesmo tempo catastróficos, reservou um lugar especialíssimo para a juventude.

Pela primeira vez na história, uma fatia da população mundial se fazia diferenciar não pelas características econômicas, sociais, geográficas, raciais ou políticas, mas sim pela faixa etária. A partir da segunda metade do século, impulsionada por uma novíssima forma de música e comportamento, a juventude tomou o poder!!

Como a História gosta (e precisa) de nomes e datas, quem inaugurou oficialmente essa nova era, em 12 de abril de 1954, foi Bill Halley e seus Cometas, com “Rock around the clock”, música que, posteriormente associada ao filme Blackboard jungle (lançado no Brasil como Sementes da violência), chocou violentamente a conservadora, religiosa e ainda muito racista, sociedade estadunidense.

A industria fonográfica de então, numa tentativa de embranquecer o tal ritmo negro, vê no garoto Elvis Presley sua mais viável oportunidade. Mas, apesar do sucesso branco de Elvis (ou talvez impulsionados por ele), novos meteoros negros riscavam o céu de tio Sam: Little Richards, Chuck Berry, e até James Brown, entre tantos outros, galgavam lugares respeitáveis nas paradas de sucesso.

Contudo, com a ida de Elvis para o exército e a conseqüente “saturação” desse novo gênero que já não dava sinais de longevidade, o rock viveu um grande hiato entre 1959 e 1963. Os grandes ídolos de outrora agora enveredavam pelo caminho mais lucrativo da country music e das baladas açucaradas. A morte do rock era anunciada pela primeira vez.

Se nos EUA o rock havia morrido, o velho mundo, representado pela austera sociedade inglesa, indicava que seria o berço de seu glorioso renascimento.

God Bless The United Kingdom!

Não se sabe ao certo o porquê, mas é certo que os jovens do reino unido se preocupavam em associar suas preferências musicais ao modo de se vestir mais do que em qualquer outra parte do planeta, e isso, somado a uma série de fatores sociais, os dividiu em tribos urbanas rivais que se odiavam.

O mais forte expoente dentre todos esses grupos foi apelidado pela imprensa local como Moderns, ou simplesmente Mods. Para se compreender universalmente o surgimento do movimento Mod, é preciso entender várias das transformações ocorridas no início do século XX.

Less Is More!

O Modernismo, desencadeado por nomes como Pablo Picasso e sua tela Les Demoiselles D’Avignon tida como a inauguração simultânea do cubismo e da arte moderna, influenciado pelas construções do arquiteto norte-americano Frank Lloyd Wright e pelo movimento Art Nouveau, pode ser considerado como ponto de partida do que viria a ser conhecido, mais tarde, como movimento Mod.

A abstração, uma das principais características da arte do século XX, somada a idéia de simplificação formal (‘Less Is More’), moldaram no inconsciente artístico de então a negação do realismo obrigatório a que estavam atreladas todas as escolas anteriores, criando espaços para as mais subjetivas invenções.

Dentro desse contexto, foi declarado o Manifesto Futurista, por Marinetti, que conclamava a uma arte mais móvel, agressiva e urbana; “a beleza da velocidade”.

No pós-guerra, os ideais modernos ganharam muita força, a cultura do jazz fervilhava ao som das big bands, os anos quarenta rebolavam as notas do swing e desfilavam as vistosas ‘zoot suits’, ternos folgados que permitiam grande liberdade de movimentos.

Porém, com esse sopro de mudanças o jazz moderno ganhava terreno, com Miles Davis, Gil Evans e tantos outros, e isso acabou significando o rompimento com a tradição ‘hot’ entretenedora do jazz, acompanhado por uma mudança de visual; ternos mais sóbrios substituíram as largas ‘zoot suits’.

O bebop era bastante consumido na Itália, e o design de moda se inspirava diretamente no visual dos músicos. Surgira ainda a necessidade da criação de um meio de transporte que acompanhasse todas essas mudanças, comportamentais e estéticas; Apareciam as primeiras ‘Scooters’, motonetas produzidas principalmente pelas companhias Piaggio-Vespa e Lambretta.

Nos últimos suspiros da década de 50, os jovens ingleses já absorviam todo esse universo comportamental: eram consumidores ávidos do ‘modern jazz’ estadunidense (além do ska, soul, rocksteady etc.) e se vestiam como seus músicos (conseguiam seus bem cortados ternos, ocasionalmente, nas lixeiras da famosa Carnaby street).

Adoravam filmes Nouvelle Vague (New Wave), pilotavam ‘scooters’ italianas e cortavam os cabelos ao estilo francês. Incrivelmente tudo sustentado com o salário de office-boy!

Eram, em sua maioria, membros da juventude judaica que habitava os bairros da classe média baixa londrina, onde conviviam com os recém chegados imigrantes jamaicanos que ajudavam a lotar os clubes de bebop e os coffee-bars. Não tardou para a imprensa rotulá-los como ‘Moderns’. A partir daí, a oralidade fez o seu papel e o neologismo ‘Mod’ se popularizou.

Aliás o termo ‘Mod’ apareceu pela primeira vez no ensaio Today there are no gentlemen, em 1962 num diário londrino. O livro (e depois filme) Absolute beginners de Colin Maclness, retrata bem essa fase de explosão do movimento, através do estereotípico personagem The Dean.

Complementando o ideário do ‘Less is More’, o fardamento Mod cultuava as camisas Fred Perry, botas Clark Desert, calças Levi’s, além das famosas camisetas com o símbolo da Royal Air Force (círculos concêntricos, vermelhos, brancos e azuis), conseguidas através das novíssimas técnicas de serigrafia.

E para completar o uniforme modelo, era preciso ostentar uma das famosas parkas militares, que nos fins dos anos 50 eram usadas somente para proteger as roupas caras da poeira e chuva. Porém, rapidamente este ítem se transformou em adereço obrigatório.

A trilha sonora oficial de então, era a música soul de selos estadunidenses como a famosa Motown, a Tamla, ou ainda a Stax. A combinação de elementos do soul americano com as melodias calcadas na guitarra rock das redondezas definiria a estética sonora predominante nesse período. The Who, Small Face, Kinks, além de muitos outros nomes Europa afora, abraçaram com potência a nova onda.

Estamos em 1964!

Mas os Mods não estavam sozinhos, os Rockers (seus arquiinimigos) e os Teddy Boys (primeiros jovens trabalhadores ingleses a se vestirem como aristocratas) estavam a espreita! Vários dos encontros entre gangues rivais acabavam em pancadaria generalizada! Tudo isso potencializado a mil, pelo consumo demasiado de anfetaminas (adotada como droga oficial do movimento).

O antagonismo entre Mods e Rockers era óbvio: os Rockers eram o oposto frontal daquilo que era cultuado pelos modernos da época; adoravam jaquetas de couro preto adornadas com broches e correntes, ostentavam vistosos topetes, se devotavam ao rock cinquentista dos EUA (considerado ultrapassado pelos nossos amigos) e seguiam o espírito de liberdade do motoqueiro norte-americano, desprezando as benesses do trabalho duro.

A radicalização histórica dessas diferenças ocorreu no dia 18 de maio de 64, no bairro londrino de Brighton, quando centenas de Mods e Rockers se enfrentaram com selvageria pelas suas ruas e praias. Este evento foi muito bem retratado no filme Quadrophenia de Franc Roddam.

Mod de dizer…

Apesar da proximidade do movimento Mod com o universo negro, (dividiam os mesmos bairros e até então compartilhavam muitas preferências musicais), o aparecimento do reggae e seus lamentos “melanínicos” de retorno à África e exaltação à negritude, fizeram com que essa identificação diminuísse gradualmente, já que os jovens britânicos (por mais boa vontade que tivessem) não conseguiam se ver em tais manifestos musicais.

Assim, perdendo seus principais aliados, e concorrendo com o psicodelismo, a nova linguagem oficial do florescente movimento Hippie, o movimento Mod degringolou-se, e os poucos resistentes foram rebatizados como Hard-Mods, e depois Skinheads (não confundir com movimentos neonazistas que se apropriaram, posteriormente, da alcunha).

O movimento Mod estava enterrado!

Nos anos 70 houve um revival na Inglaterra (logicamente não com a mesma intensidade dos “sixties”), capitaneado por bandas como a legendária The Jam de Paul Weller, ou ainda The Lambrettas, Vapors e Purple Hearts, lançadas por pequenos selos como Castle, Detours (nome da banda de Pete Towshend, antes de ser batizada como The Who), Big Beat e One Way Records.

No Brasil o movimento teve poucos ecos, mas podemos citar – ainda nos anos 60 – a banda Som Beat, que chegou a gravar “My generation” do Who. Outros possíveis pontos de contato foram o “pequeno príncipe” Ronnie Von e a banda The Beatniks.

Porém, o maior representante Mod nacional, despontou mesmo foi na década de 80: a banda paulistana Ira!, que em seu disco de estréia Mudança de Comportamento de 1985, presenteou os brasileiros com o hino Mod tupiniquim “Ninguém entende um mod”.

Nos anos 90 e 00 também temos representantes fortes, como os curitibanos do Relespública, Faichecleres e Tarja Preta, os paulistanos The Charts e Momento 68 (este menos Mod e mais psicodélico), os sul-riograndenses Plato Dvorak (das bandas Père Lachaise e Locecraft) e Cachorro Grande, além do também gaúcho Júpiter Maçã (A Sétima Efervescência), que apesar de afundado na psicodelia mantém certas características Mod.

# # #

A banda ‘Satanique Samba Trio’ lançou o segundo disco da trilogia ‘Bad Trip Simulator’, com o inusitado título de volume #1. Isto mesmo... O segundo volume dessa trilogia não segue a ordem numérica, uma vez que a volume #2 havia sido foi lançado antes que o volume #1, no ano passado. Numa banda com esse nome, a ordem natural não passa de uma convenção ultrapassada.

Como sempre, as músicas do ‘Satanique Samba Trio’ ainda têm títulos sugestivos como ‘Splatter gore finesse’, ‘We have obitum’, ‘Afro-sinistro’ e ‘Piece for throat clearing and some latino drum (peça para pigarro e conga)’. A canção ‘Banzo bonanza’ pode-se dizer que é o mais próximo que a banda pode chegar da música de fácil assimilação, nesse caso um chorinho.

Nos shows, a estranheza continua, assim como também o mau humor característico de Munha, que não permite nenhum tipo de demonstração de alegria durante os espetáculos, nem mesmo durante essa entrevista.

Esse disco – ‘Bad Trip Simulator #1’ - foi lançado como parte de uma trilogia?

Sim, é a segunda parte da trilogia que será finalizada pelo 'Bad Trip Simulator #3', a ser lançado ano que vem ou o mais rápido possível.

Porque é que a numeração não segue uma ordem natural?

Porque deveria?

Mas porque o ‘Bad Trip Simulator #2’ veio antes do ‘Bad Trip Simulator #1’?

Se estamos tentando perverter as coisas, que comecemos pelas fáceis. O que esperariam da gente, de qualquer maneira?

Podemos esperar a conclusão da suíte ‘Badtriptronics’?

Não se trata exatamente de uma suíte, mas se vamos mesmo usar termos técnicos da música erudita, eu prefiro chamar os ‘Badtriptronics’ de "bagatelas", músicas curtas, informais e despretensiosas. No nosso caso não tão despretensiosas assim, obviamente. Eu gostaria, inclusive, de aproveitar esta oportunidade para recomendar as seis bagatelas de Gyorgy Ligeti a todos os maconheiros que estiverem lendo esta entrevista.

Como foram as gravações desse disco? Participações especiais de alguém? Ou você gravaram os três discos juntos?

Gravações turbulentas, como de costume. Acho que é o preço que pagamos por tocar em uma banda chamada ‘Satanique Samba Trio’. E é bem estranho você perguntar sobre as participações especiais, por que acabei de comentar com um amigo meu que os músicos convidados ajudaram a dissipar o clima pesado que eventualmente tomou conta do estúdio. Se não fosse a influência positiva desta juventude de boa índole, algum membro mais frouxo da banda provavelmente teria desistido antes de finalizarmos a porra toda. Dando nome aos bois, eu diria que as participações mais significativas foram do DJ Cochlar e Ivan Bicudo nos teclados, Pedro Vasconcelos no cavaco de ‘Banzo bonanza’, Eduardo Santana e Marcelo Vargues nos trompetes e Flávio Rubens em uma caralhada de instrumentos. Não obstante, o disco foi um parto. Estou certo de que o próximo capítulo da trilogia vai ser também. Não é fácil ser babaca.

Vocês fizeram o lançamento do disco no Sesc em São Paulo... Como foi a recepção na capital paulista?

A mesma de sempre: ninguém sabe quando aplaudir, alguns riem, outros vão embora, poucos realmente se interessam... Mas os shows estão sempre cheios e vendemos bem. Isso deve significar algo. Só não sei exatamente o quê...

Quando é que vocês vão tocar em trio elétrico novamente? Como é que foi essa experiência? Como as pessoas reagiram no dia?

Creio que voltaremos às ruas com o ‘Satanique Samba Trio’ elétrico em 2012. Queremos repetir a dose, já que fomos surpreendemente bem recebidos de uma forma geral, principalmente em frente a igrejas, templos evangélicos e escolas primárias. Sinto que a conclusão deste estudo antropológico é algo que devemos à comunidade.

Só fiquei curioso com o significado da canção ‘E.F.M-M in concert’?

E.F.M-M é a sigla oficial para "Estrada de Ferro Madeira-Mamoré". Os mais superticiosos a conhecem como "A Ferrovia do Diabo" e os mais estudiosos a conhecem como uma tentativa falida de ligação entre duas áreas do território de Rondônia durante o ciclo da borracha. Milhares de trabalhadores morreram durante sua construção e ela nunca chegou a funcionar direito. É um caso fascinante de empreeendedorismo estabanado, morte e fracasso. Me espanta que um tema tão fértil em tragédia e drama tenha sido praticamente ignorado pelos cantores e cantoras ecléticos de nosso país.

Fonte: Eu ovo

2011 Bad Trip Simulator #1

1. Banzo bonanza
2. Badtriptronics #12
3. Vermizelas
4. E.F.M-M in concert
5. Dizem morte
6. Badtriptronics #10
7. Afro-sinistro
8. Piece for throat clearing and some latino drum (peça para pigarro e conga)
9. Splatter gore finesse
10. Badtriptronics #11
11. Diabolyn (original remix)
12. We have obitum
13. Badtriptronics #6
14. Badtriptronics #2
15.

Abaixar

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Sarcófago - The Black vomit (versão laws of scourge)
Barathrun - Dark sorceress (winter siege)
Thy Serpent - Calm Blinking
- por Dackson "Deathrow"

Satanique Samba Trio - Splatter gore finesse

Humanish - the one
Malditas ovelhas - Cidade alerta
Axial - Lele
( Drop loaded )

Entrevista Ao Vivo via telefone com The Baggios
Direto de São Carlos, São Paulo
Por Isabela Raposo

The Quick - Bert´s Apple crumble
Small Faces - Grow your own
Amen Corner - Expressway to your heart
Steve Aldo - Baby what you want me to do
The Habits - Elbow Baby
The Wards of court - How could you say one thing

Karina Buhr - Cara palavra
Metallica & Lou Reed - iced Honey

Talking Heads - Once in a lifetime
Bow Wow Wow - C30 C60 C90 go
Devo - Whip it!
Trio - Broken Hearts for you and me

Penny Mocks - Pirambulança

Retrofoguetes - Maldito mambo!
Pata de Elefante - Até mais ver!
Ferraro Trio - Bad
Casa Forte - Funk Espacial
Perdeu a Língua –
Numa relax,
numa tranquila,
numa boa
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